A busca por alternativas naturais para a prevenção e o tratamento de doenças tem ganhado cada vez mais espaço na medicina e no dia a dia das pessoas. Um exemplo dessa tendência é a fitoterapia, prática que utiliza plantas medicinais e seus derivados para fins terapêuticos.
Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e regulamentada no Brasil pela Anvisa, a fitoterapia une conhecimentos tradicionais e científicos para promover o bem-estar, sendo utilizada tanto na medicina popular quanto em tratamentos prescritos por profissionais de saúde.
O que é fitoterapia?
A fitoterapia consiste no uso de extratos, óleos, chás, cápsulas ou pomadas feitas a partir de plantas medicinais. Diferente do uso informal de ervas, os produtos fitoterápicos passam por processos de controle de qualidade, garantindo segurança e eficácia.
Entre os exemplos mais populares estão o uso da camomila para acalmar, da erva-cidreira para combater a insônia e da espinheira-santa para tratar gastrite. No entanto, especialistas alertam que o uso indiscriminado ou sem orientação pode trazer riscos, já que algumas plantas possuem contraindicações ou interações com medicamentos.

Fitoterapia no SUS e na saúde pública
No Brasil, a fitoterapia integra a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), e já está disponível em alguns serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Municípios que adotam a prática oferecem fitoterápicos como parte do tratamento em unidades básicas de saúde, ampliando o acesso da população a opções terapêuticas complementares.
Cuidados e orientações
Apesar de ser uma prática natural, a fitoterapia deve ser acompanhada por profissionais qualificados. O uso incorreto de plantas pode causar efeitos adversos, intoxicações ou reduzir a eficácia de outros medicamentos. Por isso, é essencial procurar orientação médica ou de um farmacêutico especializado antes de iniciar o uso de qualquer fitoterápico.
A fitoterapia mostra que a natureza continua sendo uma aliada importante no cuidado com a saúde, unindo tradição e ciência para oferecer mais qualidade de vida.